Preços altos: Arroz, feijão e ovos viraram produtos de luxo!
De acordo com as principais consultorias brasileiras, a maior alta neste ano continuará sendo no preço da carne de boi (17,6%), seguida da de porco (15,1%) e de frango (11,8%).
Até pouco tempo considerado uma alternativa às carnes caras, o ovo de galinha, também deve subir (7,6%).
Já a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) prevê um aumento nos preços do frango entre 10% e 15% já no fim de julho e início de agosto. Os tradicionais arroz e feijão viraram produtos de luxo na mesa do brasileiro. Levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que o arroz subiu 61%, o feijão preto teve alta de 69% e feijão carioca subiu 20% em 12 meses. Principal combinação na mesa dos brasileiros, a dupla puxou a alta média de 23% dos alimentos.
O estudo calculou qual foi o aumento dos dez principais alimentos que compõem o “prato feito” brasileiro (arroz, feijão, carne, ovo, batata frita e salada) em 12 meses, considerando variações até março de 2021 capturadas pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela FGV.
As carnes também estão cada vez mais ‘salgadas’ para os brasileiros: as bovinas registraram alta de 27,2% e as de frango subiram 13,9%. A batata subiu 19%, a cebola, 40% e o ovo 10%.
A disparada dos preços dos alimentos subiu bem mais que a inflação total: o IPC geral teve alta de 6,1% nos 12 meses até março.