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ARTIGO ESPECIAL
A disputa entre leitura e tecnologia
Devorados pela era da tecnologia, a leitura se perdeu!
Publicado em 08/10/2021 às 10:14 Ítalo
A disputa entre leitura e tecnologia

Para um mundo capitalista, marcado pelo consumo desenfreado, a busca pelo status e uma rotina acelerada, esperar para saber o final de uma história somente depois de 250 páginas de leitura não é um “bom passatempo”. Passatempo bom é aquele que vem brilhando, iluminando olhares por meio de telas cada vez maiores ou... cada vez menores – não sei o que a tecnologia de celulares, nem mesmo as pessoas hoje em dia preferem. Pode-se notar, tranquilamente, em nosso cotidiano, o quanto somos bombardeados, todos os dias, por informações desnecessárias que olhamos, ouvimos, assistimos, contamos, “printamos” e gastamos horas a fio. Mas que, quando se trata de uma leitura mais profunda, não nos interessa.

Devorados pela era da tecnologia, a leitura se perdeu, quanto mais aquela que seria a ideal: a leitura efetiva. Logo que sentamos, passa a primeira página, vem o primeiro movimento do pé, balançando. De repente, pela janela ouve-se um barulho de carro, o olhar desvia e adeus leitura. O fato é que não temos mais paciência para ler, porque ler, como muitos afirmam, “demora”, “nos dá sono” e, de forma tão cruel, mas verdadeira, não gera likes.

Num contexto como este, quem lê é vitorioso. Já podemos comemorar, qualquer tipo de leitura feita, quando terminada então, solta-se rojões à beira da praia... E se nós comemoramos uma leitura ínfima, imagina Machado de Assis, Álvares de Azevedo, até Clarice Lispector. Isso porque, de acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, o país perdeu, entre 2015 e 2019, 4,6 milhões de leitores. Média infeliz, mas que retrata um cenário ao qual a leitura efetiva que apreciava a poesia, os trocadilhos, a linguagem e experiências num mundo cheio de Riobaldos, Policarpos, Capitus, Macabeias, entre muitas outras figuras, não é um hábito mais comum – se podemos dizer que algum dia foi. Ainda mais quando é disputado com estímulos mais modernos, como por exemplo: a tela de um celular.

Por PROF.ª MICHELLE MARTINS

Professora de Língua Portuguesa e Redação da Escola Adventista de Umuarama

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