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Selo postal: Mais que uma figurinha no envelope!
Embora pareça inútil explicar, muita gente hoje em dia mal sabe o que é um selo postal. A culpa desse fenômeno é, exclusivamente, da tecnologia e do jeito rápido de se comunicar usando aparelhos de telefonia celular.
Escrever e receber cartas é um hábito um tanto esquecido pela nova geração. Hoje, o correio só serve para a entrega de documentos e de pacotes que são impossíveis ser entregues virtualmente. Ler notícias da família distante ou cheirar o papel perfumado da namorada, já não faz parte dos costumes.
De qualquer forma, hoje é o “Dia do Selo”, dia daquela figurinha, colada no envelope, que representa o pagamento do serviço postal.
O primeiro selo postal foi chamado Penny Black e foi criado Inglaterra, em 1840. No Brasil, o selo passou a ser usado três anos depois, em 1º de agosto de 1843. Daí a data para comemorar o “Dia do Selo”.
Na época, os selos brasileiros valiam 30 ou 60 réis para correspondências nacionais, e 90 réis para as internacionais. Os primeiros selos brasileiros foram chamados “Olho de Boi” e hoje são valiosos para colecionadores de selos.
Sim! Existem pessoas que colecionam selos usados! Esse passatempo é chamado Filatelia e é levado muito a sério por seus praticantes.
A Filatelia reúne não apenas selos, mas tudo o que tem a ver com os correios, como carimbos, por exemplo.
As coleções podem ser temáticas, já que os selos são expedidos em comemoração a datas festivas, eventos e outros temas. Podem também ser coleções específicas de países.
Anualmente, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos promove um prêmio para o “melhor tema do ano”.
Por ANITA LEITE