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COMPORTAMENTO
Como identificar a síndrome de Asperger?
Confundida com autismo a síndrome ainda é pouco conhecida
Publicado em 01/03/2018 às 08:49 Ítalo
Como identificar a síndrome de Asperger?

Também conhecida como a Síndrome dos Gênios, a Sindrome de Asperger é a maior influência no comportamento do personagem Sheldon Cooper, da série de televisão A Teoria do Big Bang. O jeito metódico do Dr. Cooper mostra como é difícil ser tão inteligente e ao mesmo tempo não compreender as normas sociais.

Por muitos anos, a síndrome de Asperger foi confundida com o Autismo, no entanto, possui características próprias que afetam o comportamento daqueles que sofrem dela.

A criança portadora da síndrome de Asperger não costuma ter dificuldades de aprendizagem na escola. Embora nem todo Asperger seja um gênio, em geral se sai bem e até pode se destacar na turma em relação às notas.

Como a síndrome se apresenta?

No entanto, uma característica que preocupa os pais é a percepção de que a criança tem dificuldades motoras no início da vida escolar. Para a criança portadora da síndrome de Asperger, é difícil segurar o lápis e participar de brincadeiras que exigem coordenação motora fina. De forma geral, os pais que ainda não receberam o diagnóstico do filho, podem achar que a criança é desajeitada, atrapalhada ou até irresponsável com os objetos pessoais.

A maior dificuldade da criança com Asperger, entretanto, é o relacionamento com as outras pessoas. Em geral, a síndrome afeta a comunicação verbal, dificultando os relacionamentos e as conversas. A criança com Asperger tende a repetir muitas vezes o fim de uma frase ou palavras soltas, um comportamento chamado de ecolalia.

Essa repetição na linguagem também se apresenta quanto aos assuntos de interesse. Quando a criança portadora da síndrome gosta de um determinado assunto, tende a passar muito tempo ocupado com este. Se gosta de aviões ou insetos por exemplo, vai falar sobre isso, se apegar a objetos e persistir (até por anos) em seu gosto pessoal. Tende a não perder o interesse com o passar do tempo, como a maioria das crianças.

Ainda sobre a linguagem verbal, outra característica facilmente identificável, é a incapacidade de compreender figuras de linguagem e ironias. Em geral, o Asperger leva tudo a sério, de forma literal.

Semelhante ao autismo, a Síndrome é mais comum em meninos do que em meninas. Estima-se que afete entre 3 e 7, a cada mil crianças. Ou seja, em uma mesma escola, podem haver várias crianças sofrendo do distúrbio.

Vale ressaltar que a Síndrome de Asperger não apresenta nenhuma característica física identificável, apenas sintomas relacionados ao comportamento. De origem genética, há sempre a possibilidade de haver outros casos em uma mesma família.

Como tratar a Síndrome de Asperger?

A síndrome de Asperger pode ser identificada na primeira infância, por volta dos 4 anos de idade, por um médico neurologista.

Após o diagnóstico, o acompanhamento de um psicólogo é essencial para aumentar a qualidade de vida da criança e a percepção dos pais (e da escola) sobre suas limitações e habilidades.

Em alguns casos recomenda-se o acompanhamento de um médico psiquiatra e o uso de medicamento, para atenuar os sintomas.

Para saber mais, leia “Olhe nos meus olhos”, de Jonh Elder Robinson, Editora Larousse  e “Tudo sobre a Síndrome de Asperger”, de Tony Atwood, Editora Verbo.

www.colunaitalo.com.br

 

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