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DIA DO MÉDICO
18 DE OUTUBRO, A HISTÓRIA DO DR. JOÃO JORGE HELLÚ
A trajetória de João Jorge Hellú e a construção de um legado que transformou a saúde no Noroeste do Paraná
Publicado em 18/10/2025 às 20:19 Italo
18 DE OUTUBRO, A HISTÓRIA DO DR. JOÃO JORGE HELLÚ

No Dia do Médico – 18 de outubro, a história do Dr. João Jorge Hellú (CRM 7155) representa mais do que uma homenagem individual — é o retrato de como a medicina pode moldar o desenvolvimento de uma cidade inteira. Anestesiologista, gestor e protagonista de avanços determinantes para a saúde de Umuarama, ele consolidou uma trajetória que une vocação, liderança e compromisso com a comunidade.

Pai de dois médicos — Mariana e Rafael Hellú, integrantes do Corpo Clínico do Hospital Cemil —, ele vê nos filhos “a continuidade concreta de um ideal construído ao longo de décadas: manter a medicina como missão e legado a serviço da população”.

Filho e neto de imigrantes sírios que vieram ao Brasil em busca de paz e oportunidades, João Jorge nasceu em Rifaína (SP) e chegou ainda criança a Umuarama. Cresceu na cidade que ajudou a construir sua identidade. Seu pai, Jamil Hellú, é reconhecido como um dos pioneiros mais expressivos da região, notadamente nos anos em que o café impulsionava a economia local.

Movido pelo sonho de ser médico, deixou a cidade na adolescência. Estudou o Ensino Médio em Curitiba, graduou-se em Medicina na Faculdade de Itajubá (MG) e ingressou na Residência em Anestesiologia em Ribeirão Preto (SP). Foram dez anos longe da Capital da Amizade, sempre com a perspectiva de voltar definitivamente — o que aconteceu em 1981, já casado com sua amada Rose Sandri, também filha de pioneiros locais.

Logo ao chegar, passou a atender em hospitais de Umuarama e cidades vizinhas. No mesmo ano, ingressou no então Centro Materno Infantil – CEMIL, localizado na Avenida Governador Ney Braga, sob a liderança do médico Hyzo Gondoberto dos Santos.

A partir daí, uma decisão ousada mudaria o curso da saúde da região. Com o Dr. Hyzo e outros jovens médicos recém-chegados, João Jorge liderou o projeto de construção de um hospital moderno, pensado para atender não apenas Umuarama, mas toda a macrorregião do Noroeste do Paraná. Nascia o que hoje é o Hospital Cemil, erguido sobre o ideal de oferecer medicina de excelência fora dos grandes centros urbanos.

A instituição, que em 2025 completou 47 anos, nasceu da convicção de que o interior também merecia acesso às melhores práticas assistenciais. João Jorge atuou inicialmente como anestesista e logo assumiu cargos fundamentais na expansão do hospital. Foi Diretor Financeiro, Diretor Administrativo, Diretor Clínico e Diretor Geral. Com a criação da Associação Beneficente de Saúde São Francisco de Assis, em 2016, tornou-se Superintendente, função que exerce até hoje.

Sua visão estratégica e capacidade de gestão ajudaram a transformar o Cemil em um hospital de referência tecnológica e assistencial. “Entendemos que a evolução da qualidade é o único caminho possível. Seguimos com ética, excelência e, acima de tudo, com o ‘amor pela vida’, que é mais do que um lema — é a nossa essência.”, disse.

LIDERANÇA REGIONAL

Além da atuação médico-hospitalar, João Jorge ocupou funções estratégicas fora da instituição. Foi delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM) em Umuarama, presidiu a Associação Médica local, integrou a Associação dos Hospitais e assumiu a Secretaria Municipal de Saúde por quatro anos. Essa vivência ampliou sua compreensão dos desafios da gestão pública e do impacto das políticas de saúde.

Em 2024, sua trajetória recebeu reconhecimento oficial com o Título de Cidadão Honorário de Umuarama, concedido pela Câmara Municipal pelos relevantes serviços prestados à coletividade.

Hoje, seu legado se expressa em duas dimensões: na medicina que ajudou a implementar e na geração que formou. No hospital que ajudou a erguer e lidera há décadas. E na convicção de que o Noroeste do Paraná caminha para um cenário em que nenhuma pessoa precisará deixar sua cidade em busca de atendimento especializado.

No Dia do Médico, a história de João Jorge Hellú reafirma que medicina é vocação, construção e permanência. E que algumas biografias explicam por si mesmas por que determinadas cidades crescem, resistem e prosperam.

REPORTAGEM E REDAÇÃO:

ROSI RODRIGUES

JORNALISTA

WWW.COLUNAITALO.COM.BR

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