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COMÉRCIO EM CRISE!
Dólar caro, vendas caem e lojas do Paraguai demitem empregados
Brasileiros e argentinos que sustentavam as vendas sumiram!
Publicado em 03/06/2019 às 11:06 Italo
Dólar caro, vendas caem e lojas do Paraguai demitem empregados

Agrava-se a situação do comércio de Ciudad del Este, que já prepara uma lista de três mil demissões, se a situação não melhorar, de acordo com o diretor da Câmara de Comércio e Serviços da cidade, Said Taigen, em entrevista ao jornal La Nación.

Os associados da Câmara se reuniram na semana passada e contaram que estão preparando os avisos de demissão. A diretoria do órgão pediu paciência aos empresários e que esperem “até julho, pra ver o que acontece”, mas muitos responderam que não podem mais aguardar providências.

Essas demissões, segundo Taigen, serão em lojas grandes. “Um deles disse na reunião que já tem uma lista de 150 empregados pra demitir; outro, 70; outro, 200. E assim segue. Somando todos os números que escutamos, encontramos ao redor de três mil avisos de demissão. E se os grandes pensam em demitir, como se imagina que será nas lojas pequenas?”, pergunta Said Taigen, pra resposta que já se imagina.

Entre os pedidos que o comércio de Ciudad del Este fez ao governo está a modificação impositiva do regime de turismo. Até agora, não veio resposta, enquanto o centro comercial, tanto nas ruas como nas lojas, se queixa de vendas quase nulas. La Nación ouviu de comerciantes frases como “Está jodido” (não precisa de tradução), “não vendi nada ontem nem hoje”, não vem ninguém do outro lado (Brasil)”, “o dólar está caro”, “assim não podemos continuar”...

Com exceção de algumas lojas grandes, uma grande quantidade de salas comerciais não tinha nenhum movimento quando o jornalista do La Nación percorreu o microcentro de Ciudad del Este, no sábado (1).

Antes, os comerciantes tinham esperança de que os sábados compensassem o movimento muito baixo durante os dias de semana, mas agora nem isso acontece.

“Há escassez, o dólar está muito alto e, além disso, o Brasil está controlando muito os que vêm comprar aqui”, disse um funcionário de uma loja de eletrônicos da Galeria Jebai.

Germán Cantero, vendedor de rua, disse que o ano inteiro foi ruim para os comerciantes. Eles esperavam uma alta no feriado da Semana Santa, mas não houve.

“Brasileiros e argentinos não estão vindo. Creio que eles, assim como nós, não têm dinheiro, o dólar está caro para o real, e os preços daqui não lhes favorecem tanto”, disse Cantero, que trabalha há 30 anos no microcentro.

FONTE: H2Foz

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