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ARMA GENÉTICA
Mosquitos 'antidengue' serão soltos para combater o Aedes aegypti
O projeto de é inédito e em fevereiro ocorrerá a liberação desses mosquitos...
Publicado em 27/11/2017 às 08:28 Italo
Mosquitos 'antidengue' serão soltos para combater o Aedes aegypti

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Forrest Brasil Tecnologia, empresa com a qual o Tecpar tem uma aliança tecnológica, inauguraram o laboratório para executar o projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de controle natural do mosquito Aedes aegypti.

A unidade-piloto da Forrest Brasil Tecnologia está instalada no Parque Tecnológico do Norte Pioneiro, em Jacarezinho — a companhia também participa do processo de incubação da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec).

Com licença prévia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) o projeto teve seu cronograma atualizado. Pela nova previsão, em janeiro deverá ser feito o primeiro teste de campo e em fevereiro ocorrerá a liberação dos mosquitos, após a obtenção de todas as licenças junto ao IAP.

O projeto de PD&I é inédito e busca produzir e liberar na natureza machos estéreis do mosquito Aedes aegypti. A tendência é que haja a queda da incidência do mosquito em até 90%, com redução significativa de registros de casos de dengue, do zika e do chikungunya.

Os mosquitos estéreis competirão na natureza com os mosquitos selvagens, o que acarreta na consequente redução da proliferação do inseto, inclusive das fêmeas, que são as transmissoras das doenças.

CASOS DE DENGUE NO PARANÁ

De agosto até o dia 21 de novembro, estavam confirmados 191 casos de dengue no Paraná. O número parece pequeno, mas já é maior que no mesmo período do ano passado, quando eram 174 casos positivos em todo o Estado. O verão é o período mais propício para a proliferação do mosquito.

COMO FUNCIONA

A grande sacada do mosquito é a inclusão de um gene que não mata seu possuidor, mas, ao ser transmitido aos descendentes, mata-os antes de chegarem à fase adulta.

Como só as fêmeas do Aedes aegypti picam (e assim contraem e transmitem o vírus causador da dengue), os pesquisadores só liberam os machos transgênicos no ambiente.

Ao encontrar fêmeas selvagens, esses machos modificados as fecundam, e os ovos ganham o gene "mortal". Assim ocorre a redução da população de mosquitos. Vale conferir abaixo a ilustração com todos os detalhes desse projeto.

www.colunaitalo.com.br

O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

A unidade-piloto da Forrest Brasil Tecnologia, instalada no Parque Tecnológico do Norte Pioneiro, em Jacarezinho.

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